Tendo como mote o ditado popular, “mais vale asno que me leve que cavalo que me derrube”, A Farsa de Inês Pereira de Gil Vicente é uma clássica comédia de costumes do teatro vicentino. Nela as personagens de Inês Pereira, a Mãe de Inês, Lianor Vaz, Latão e Vidal, Pero Marques, Brás da Mata (Escudeiro), o Moço (Fernando) e o Ermitão são o mote para uma crítica ao comportamento amoral da degradante sociedade da época.

Sendo umas das obras estudadas no 10.º ano, a peça A Farsa de Inês Pereira tornou-se mais clara com a encenação levada a cabo pela Companhia de Teatro O Sonho, no Auditório de Perafita em Matosinhos.

É um dos livros emblemáticos de José Saramago e foi o mote para as turmas dos 3.º ano irem até ao Palácio Nacional de Mafra para assistir à peça de teatro sobre a obra Saramaguiana O Ano da Morte de Ricardo Reis. Uma encenação que ficou a cabo da companhia de teatro ÉTER - Produção Cultural.

Para os alunos, a dramatização foi um momento único para compreender melhor o romance de José Saramago. A aluna Marília Machado, do 3.º ano do curso Técnico de Comunicação/Marketing, Relações Públicas e Publicidade, considerou que “a peça foi incrível. Entendi bem a obra, ou pelo menos as ideias chave e é engraçada a forma como Saramago misturou ficção com marcos da História de Portugal". Uma ideia partilhada pelos alunos do 3.º ano de Técnico de Audiovisuais, Martim Machado e Pedro Lima. Para Martim Machado, "Ricardo Reis nunca viu tanta vida como naquela dramatização!". Pedro Lima afirmou que "um sopro de Vidas pairava naquela sala do Palácio Nacional de Mafra".