Em tempos de pandemia, o futuro profissional e académico tornou-se uma das questões mais angustiantes para os jovens que nesta fase estão a terminar o 12.º ano. E depois do 12.º ano como vai ser? Será que vou conseguir entrar no mercado de trabalho neste momento?
Partindo desta premissa, a aluna Beatriz Silva do curso Técnico de Comunicação/Marketing, Relações Públicas e Publicidade promoveu mais um webinar sobre o futuro vocacional. Para isso convidou a antiga da OFICINA - Escola Profissional, Diana Caldas, para traçar possíveis caminhos de desenvolvimento pessoal e profissional.
A estudar Gestão de Marketing no IPAM, depois de ter trabalhado no atendimento ao cliente na TOUS e na Zara, Diana Caldas conjuga agora os estudos, com o desenvolvimento de campanhas de comunicação e o lançamento de uma loja de roupa online. Diz que a pedra de toque está na nossa atitude, “no quanto nos entregamos a dar o melhor de nós e a lutarmos pela construção de um futuro melhor para nós e para os outros”.
Numa fase em que a incerteza marca o nosso dia-a-dia, a antiga aluna da OFICINA, destacou o papel que a escola teve na sua formação pessoal e profissional. “Foi aqui que eu dei os meus primeiros passos de crescimento, seja ao nível profissional, seja ao nível mais interior. Foi um tempo muito importante da minha vida. Sem ele não vos poderia dizer hoje que o mais importante nesta fase pós 12.º ano é o rigor, o empenho. Sermos rigorosos no que fazemos, sermos empenhados na forma como nos damos, nos projetos que abraçamos. Claro que os tempos que se avizinham vão ser difíceis, porque crescer não é fácil. Mas é possível conseguir alcançar os nossos sonhos”.
Para Diana Caldas importa que neste momento não nos deixemos tomar pelo medo e ter esperança que as coisas vão melhorar. “O trabalho e o esforço mais cedo ou mais tarde vão dar frutos. Temos o dever de não desistir”. Ricardo Barros, coordenador Técnico de Comunicação/Marketing, Relações Públicas e Publicidade, destacou o papel motivador deste tipo de eventos. “É importante que os mais jovens escutem exemplos próximos, que espelhem os mesmos problemas, os mesmos medos e os mesmos desafios. São testemunhos importantes que criam uma comunidade de partilha e de interajuda. São exemplos que refletem a nossa postura na educação: formar homens e mulheres para os outros”, disse.