Pelo segundo ano consecutivo, a OFICINA – Escola Profissional do INA promove mais uma campanha de solidariedade, desta vez com Paulo Diogo, uma criança de três anos com paralisia cerebral. A atividade consistiu na recolha de tampinhas de plástico.
Natural de Vila Nova de Gaia, Paulo Diogo sofre de uma paralisa cerebral grave que o impede de ter uma vida normal. Para a família, os tempos não tem sidos fáceis, mas mesmo assim, a luta por uma melhor qualidade de vida para o Paulo Diogo não tem parado. “Os tratamentos são extramente caros. Tenho procurado várias formas de angariar meios para pagar as terapias. Desde recolha de tampas de plástico, cortiça e latas, trabalhos manuais, caixas de madeira personalizadas, lembranças para festas, enfeites ou doces por encomenda, tenho feito tudo pelo meu filho”, disse a mãe que se mostrou feliz pelo gesto solidário da OFICINA.
Inserida no programa Eco-Escolas, a atividade de recolha de tampas foi dinamizada pelos alunos do Curso Técnico de Comunicação/Marketing, Relações Públicas e Publicidade com orientação da professora Denise Lima. Para a professora a atividade foi o mote para os alunos testassem não só as suas competências na construção de uma campanha criativa, mas também permitiu aprofundar o sentido de solidariedade dos alunos.
Dirigida a toda a comunidade educativa do Colégio das Caldinhas, a campanha de recolha de tampas representa para o coordenador do projeto Eco-Escolas, Fernando Félix, um sinal claro de como a escola deve estar atenta ao contexto em que está inserida. “Por um lado, fico emocionado por ver o empenho de uma mãe que faz tudo para que o filho tenha a melhor qualidade de vida possível, e por outro, é gratificante ver como a OFICINA desperta os jovens para estarem atentos a estes problemas. É importante que não fiquemos indiferentes e que a escola deia o primeiro sinal contra a cultura do indiferentismo”.
Para os alunos foi uma oportunidade para poder olhar para uma realidade diferente. A aluna Sofia Martins considerou que “foi um dia esquecível. Saber que o nosso trabalho ao longo de um ano pode agora proporcionar mais momentos de alegria para o Paulo, faz-nos pensar que podemos fazer mais e melhor por outras crianças que precisam da nossa ajuda”.